terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

AS RUAS COMO PÚLPITO

Nas esquinas das grandes cidades ou nos trens, pregadores enfrentam as mais difíceis situações para anunciar o Evangelho.

Ao chegar ao centro de qualquer grande cidade brasileira é difícil não dar de cara com uma rodinha de pessoas. Rostos curiosos, interessados ou mesmo com ar de desprezo ou gozação acompanham o que se passa ali no meio. Ainda que o centro das atenções possa ser uma apresentação circense ou um show de música, em muitos casos ainda é alguém pregando a Palavra de Deus. Com a Bíblia na mão, o punho cerrado e bastante empolgação, esses pregadores levam muito a sério a ordem de “ir e fazer discípulos”. Para eles, é a obediência ao chamado para pregar que diferencia o crente que verdadeiramente tem compromisso. A tempo ou fora de tempo, ou melhor, no lugar ou fora de lugar, onde há movimento de pessoas, sejam ruas, praças, parques e até trens, eles estão lá, falando de salvação e de Jesus Cristo.

Na região central da cidade de São Paulo, por onde circulam milhares de pessoas diariamente - gente que precisa ser instruída na Palavra, não é preciso procurar muito para encontrar algum crente com a Bíblia aberta diante de um aglomerado de pessoas, movidas pela fé ou por mero interesse. São líderes religiosos, pastores ou mesmo estudantes de teologia, indivíduos que tem em comum o fervor religioso, e que gesticulam, gritam, encenam cada passagem bíblica como se estivessem em um palco. Se muitos passam apressados e nem dão bola para seus sermões, eles não se incomodam. Movidos pelo sentimento de que tem um chamado divino, o importante é obedecer a ordem para serem testemunhas. E cada um que cede alguns minutos de seu tempo vale por dezenas que passam despercebidos. “Se uma alma vale mais que o mundo inteiro, pregar a uma única pessoa já é uma vitória”, comenta Anísio Vicente Marcondes, pastor e pregador de rua na capital paulista. Para superar o preconceito e as dificuldades, ele se inspira na própria Bíblia e procura sempre se lembrar das necessidades de muitos que estão ao seu redor. “Nas ruas e praças é muito grande o número de pessoas que vive em aflição e com sede de Deus. Tomo como exemplo o apóstolo Paulo, que pregava em lugares públicos e mesmo rejeitado tantas vezes, foi um instrumento para levar salvação e o Evangelho para o mundo”, afirma. Nascido no interior do Paraná e com 25 anos de ministério, ele tem muitas dessas histórias de salvação para contar, mas guarda uma em especial na ponta da língua: “Um senhor aposentado, que se dizia católico, ficava por horas me observando, e eu sempre me despedia dele com um ‘até amanhã’. Certa tarde, ele me repreendeu dizendo que a partir daquele dia eu poderia simplesmente lhe dizer ‘paz do Senhor’, pois ele havia se tornado um crente em Deus”, lembra ele, enquanto dá uma pausa na pregação que faz diariamente na Praça Ramos de Azevedo. Sempre acompanhado de guitarra e caixa de som, difícil é encontrá-lo sozinho, pois para onde vai, costuma atrair uma boa quantidade de ouvintes.

Com uma estratégia diferente, que preza mais pela abordagem pessoal mas também costuma dar bons frutos, Percy Rojas Herrera, peruano natural de Satiro, pequena cidade localizada na Cordilheira dos Andes, diz “encarar o interessado olho no olho”, assim que sente a carência da Palavra na vida da pessoa. “Gosto de ficar frente a frente com a pessoa e minha única intenção é que cada um conheça a grandeza e o plano de Deus para o homem na Terra. Tiro proveito da minha origem e sotaque pois, como estrangeiro encontro maior aceitação”, declara o pregador. Oriundo de uma família de católicos declarados, o missionário conhece bem o terreno em que está pisando, pois ele mesmo enfrentou grande resistência ao se converter ao Cristianismo. “É um trunfo que me permite entender melhor a reação daqueles com quem converso”. Apesar de ter apenas 34 anos, experiências e assuntos é o que não faltam nas conversas de Percy. Ele já pregou para os índios na selva peruana, foi perseguido por terroristas do Sendero Luminoso - grupo guerrilheiro do Peru cuja fama se espalhou pelo mundo devido à violência que emprega - e morou na casa de Rosario Rivera - ex-secretária de Che Guevara - que atualmente dirige uma rede de refeitórios populares na periferia de Lima. Há seis anos morando no Brasil, ele é incisivo ao comentar que prefere pregar nas ruas em vez de igrejas: “Nos templos há pastores que anunciam a verdade. Nas ruas,a responsabilidade é minha”. Além de missionário, o peruano também é compositor, músico e formado em pedagogia. Mas sua maior satisfação está nas pessoas que se renderam a Cristo por meio de suas orações. “Um fato que marcou muito minha vida aconteceu em um ônibus em Londrina, interior do Paraná. No meio do trajeto, subiu uma mulher totalmente perturbada, com as mãos ensangüentadas e mordendo a si mesma. Orei em espírito e lhe falei com muita paz e amor sobre o Evangelho. De repente, ela começou a gritar, chamando a atenção dos passageiros. Foi quando eu coloquei minhas mãos sobre sua cabeça e, em nome de Jesus, repreendi o inimigo que se apossava de seu corpo. Para glória de Deus, ela foi liberta”, conta emocionado.

Opiniões divididas - Apesar dos testemunhos de cura e salvação, esse crescente e inusitado meio de evangelização não agrada a todos. Leandro Caiçolo, vocalista da banda paulista Eterna, pertencente ao Mosteiro da Esperança, entidade católica que ampara dependentes químicos, sente-se incomodado com a abordagem imposta pelos pregadores urbanos. “O que mais me desanima é saber que milhares de pessoas se deixam levar por essas ilusões maquiadas sob o título de verdade, de segurança, de realidade e de confiança”, comenta. O escritor Nicolas Kerenski vai na mesma linha e também não concorda com a forma com que os pregadores se dirigem aos pedestres. “Odeio quando me usam como alegoria em seus discursos inflamados, apontando-me como se em mim habitasse mais ganância ou ódio do que em seus despedaçados e cínicos corações”.

Embora muita gente pense da mesma forma e quando percebe alguém pregando mais à frente até mude de calçada para desviar do importuno evangelista, a maioria prefere neutralidade, apenas observando, seja por curiosidade, seja por achar engraçado os trejeitos extravagantes de alguns crentes, que procuram demonstrar nos gestos e mímicas a profundidade de sua fé. “Desde os tempos apostólicos, os evangelistas cristãos utilizam os espaços públicos para transmitir sua mensagem. No Brasil, também a pregação e o culto ao ar livre se tornaram característicos dos missionários e pastores protestantes e, se hoje os evangélicos cresceram tanto, devem isso, em parte, a esse corajoso trabalho”, comenta o pastor presbiteriano e professor de História da Igreja, Alderi Souza de Matos.

Vale lembrar que, além da inspiração de personagens bíblicos como o já citado apóstolo Paulo e o profeta Jonas, que atravessou a cidade de Nínive, pregando durante três dias o juízo divino, a pregação em ruas e praças faz parte do espírito que se seguiu à própria Reforma Protestante. No século 18, a sociedade européia foi chacoalhada por homens como John Wesley, o fundador do metodismo, e George Whitefield, um dos mais destacados avivalistas cristãos em todos os tempos. Pregando nas minas de carvão, nas favelas, nas universidades e em parques, eles apresentaram Deus a multidões de todas as classes e ramos sociais, tornando-se precurssores dos anônimos pregadores da atualidade. Porém, será que aquilo que funcionou tão bem no passado, hoje não é apenas motivo para contenda e risadas? Para Alderi Souza de Matos, não há nada mais irreal do que esse tipo de afirmação. “Muitas pessoas, principalmente das camadas populares, têm se convertido por essas pregações, deixando o mundo das drogas, da mendicância e da violência e se filiando a alguma igreja”, afirma ele, garantindo que mesmo com outros métodos mais modernos e que atingem muito mais gente, ainda existe lugar para a pregação ao ar livre. Ele conta que gosta de parar e apreciar a atuação desses pregadores, para observar suas técnicas, a mensagem e a reação dos ouvintes. “Fico um pouco de lado, pois já sou evangélico. Mas é inegável que essa tradição tem se mantido viva. Mesmo que o perfil e o preparo teológico dos pregadores tenha mudado no decorrer dos anos, os frutos apresentados estão aí para quem quiser ver”.

E, de fato, exemplos de pregadores anônimos que conquistaram fama a partir de seu trabalho nas ruas não faltam. Um dos que se tornaram mais conhecidos é o pastor David Wilkerson, que na década de 60 foi um dos pioneiros na pregação do Evangelho entre as violentas gangues de rua da cidade de Nova York. Sua história foi registrada no best-seller A cruz e o punhal e virou até filme. Por aqui, o exemplo de sucesso fica por conta do bispo Edir Macedo que, a partir das pregações de rua, construiu a Igreja Universal do Reino de Deus, segunda maior denominação evangélica do Brasil, com mais de 2 milhões de fiéis.

Sobre trilhos e rodovias - O apelo da pregação é tão forte, que muitos preferem outros “púlpitos” para anunciar sua mensagem. Diariamente, milhões de passageiros utilizam os trens que compõem a malha ferroviária e interligam grande parte da região metropolitana de São Paulo. Disputando espaço e a atenção popular com os vendedores ambulantes, estão os pregadores, sempre munidos de Bíblias, instrumentos musicais e muita disposição para trazer mais vidas para o Senhor.

Na linha Brás/Calmon Viana, uma das mais movimentadas na zona leste da metrópole, um dos carros ficou conhecido como o “vagão dos evangélicos”, por reunir um grande número de cristãos. Ali, eles podem orar, testemunhar, cantar e, claro, pregar, com toda a liberdade e sem ameaças nem violência. É um autêntico templo móvel e o passageiro se sente em um culto pentecostal. “Nada melhor que orar para enfrentar o desconforto da viagem”, comenta um dos passageiros sem se importar muito com o aperto e os trancos da composição. Difícil mesmo é o pregador ficar só por ali. Como “pescar no aquário” não vale, muita gente prefere se aventurar por outros vagões. Um desses é Adeildo Francisco de Lima, segurança de uma loja de artigos evangélicos na capital paulista. Ele afirma ter recebido uma determinação de Deus para se tornar pregador nos trens: “O mundo é o meu púlpito. Ninguém escolhe ficar gritando num vagão lotado sob o olhar desconfiado das pessoas e sendo chamado de maluco. Só por Deus mesmo, e eu fui um dos escolhidos para esse trabalho”. Por diversas vezes ele teve que enfrentar a revolta de passageiros e até de funcionários da companhia. “Já levei muita pancada, cusparada, todo tipo de represália por parte dos seguranças das estações. Um grupo de pagode se reúne toda sexta-feira à noite na estação da Luz e ninguém fala nada. Tocar pagode, jogar truco, dizer palavrões e ofender as mulheres, tudo isso pode, agora é só começar a falar de Deus, que alguém já manda calar a boca”, desabafa. De acordo com o artigo 5.º e parágrafo 11 da Constituição Federal, a expressão e comunicação é livre no Brasil, sem censura ou impedimento. É com base nessa lei e no senso do chamado do Senhor que Adeildo continua exercendo seu trabalho ministerial. “Perante a lei somos todos iguais e temos os mesmos direitos. Pelo que sei, não existe um decreto que proíba pregar ou falar em público”, opina. O escrevente judiciário Almir Rogério de Andrade, que congrega numa igreja em Santo André, costuma encontrar muitos crentes pregando nos trens metropolitanos durante suas viagens. Ele se diz favorável a esse tipo de evangelização, desde que o pregador respeite a fé alheia. “Infelizmente, tem pessoas que desprezam ou reclamam por puro preconceito. Se a mensagem é coerente e feita no momento certo, apoio e gosto de escutar. Agora, quando o cara grita demais, atrapalhando quem está cansado ou entra em questões polêmicas e doutrinárias, é complicado agüentar, ainda mais sabendo que, em vez de ajudar, o cara serve de pedra de tropeço”.

Na carona de Jesus - Na fé católica, são Cristóvão é o protetor dos caminhoneiros. Mas para Helly Orsi, um aposentado piracicabano que vive em São José do Rio Preto, interior paulista, o verdadeiro protetor das estradas é Jesus Cristo. Idealizador do projeto “Amando o Caminhoneiro” – ação que visa dar assistência gratuita aos motoristas nas áreas de saúde, jurídica, social, de segurança e espiritual, o simpático missionário de 70 anos e com uma vitalidade de causar inveja a muito garotão, prega em postos de gasolina e em cima de um viaduto em plena BR153 – a Transbrasiliana – uma das maiores do país e que cruza vários estados.

Munido de faixas com dizeres como “que Jesus te abençoe e te guarde nesta estrada” ou “na estrada da vida, dê carona para Jesus”, aliadas a gestos que remetem à salvação, bênçãos e ao amor incondicional de Deus, ele sinaliza para os motoristas que trafegam pela região. Muitos chegam a diminuir a velocidade para ler as mensagens e agradecer ao pregador. “Há caminhoneiros viajando com as famílias que querem e precisam ser abençoados, pois é grande o perigo que correm nas rodovias”, alerta. Em sua singela humildade, Helly Orsi se julga um homem simples e sem estudos. “Sou um peão de Deus”, brinca.

Mesmo com salário de aposentado, ele já fez várias viagens missionárias pela Europa e América Latina, testemunhando em igrejas e eventos. Mas onde sente que seu trabalho realmente frutifica é nas estradas. “Certa vez recebi um chamado para orar para um enfermo no Hospital do Câncer de Barretos (SP). Ele começou a chorar, dizendo que havia me visto no viaduto e sempre quis subir até lá para que eu orasse por ele. Pois bem, Deus se encarregou de nos colocar frente a frente”, conta sempre muito simpático. Inspirando-se no livro de Habacuque que diz “escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem correndo passa”, o pregador deixa um aviso para os motoristas: “Se notarem, num cair de noite, centenas de carros dando sinal de luz ao passar por um viaduto com uma faixa escrita em letras garrafais, não se assustem. Não é nenhum acidente, apenas um servo do Senhor, indicando que naquele dia Jesus Cristo irá pegar uma carona com você”.

Fonte: Revista Eclésia - Edição 116

CONTATO COM O AUTOR: (11) 9522-6879
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sábado, 23 de fevereiro de 2008

Liminar contra a cantora Cassiane é suspensa

MINISTÉRIO CASSIANE E JAIRINHO

IMPORTANTE COMUNICADO

Confirmando nossas imensas expectativas na capacidade, seriedade e equilíbrio da Justiça brasileira, vimos informar que, a decisão da Primeira Vara Cível da Ilha do Governador/RJ (que nos havia restringido o direito de comercializar e distribuir o resultado de nosso último trabalho, o CD denominado "Faça Diferença", bem como nos dava um prazo de 10 dias para que o tirássemos de todas as prateleiras de vendas, sob pena de multa, em caso de descumprimento), foi SUSPENSA em 20 de fevereiro de 2008, conforme lúcida decisão do Eminente Desembargador da Décima Quinta C�mara Cível do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Ricardo Rodrigues Cardozo, proferida no recurso denominado Agravo de Instrumento (n° 2008.002.05016), interposto por nosso advogado, em 19 de fevereiro de 2008.

Isto significa que CASSIANE e JAIRINHO encontram-se legalmente amparados a continuarem distribuindo, comercializando e divulgando seu novo CD, intitulado "Faça Diferença", fruto de seu trabalho e exclusiva dedicação ao maravilhoso Ministério de Louvor que, sem dúvida, nasceu do coração de Deus e que O mesmo lhes confiou.

Conforme dissemos em nosso pronunciamento oficial, divulgado a apenas 3 dias, todos aqueles que amam e admiram CASSIANE e JAIRINHO, podem permanecer confiantes, assim como nós permanecemos, pois, temos fé: a JUSTIÇA prevalecerá.

Judicialmente legitimados a continuarem fazendo o que sempre fizeram, isto é, a vontade de Deus, alegrando com seus louvores os corações de todos aqueles que O amam, em espírito e em verdade, só podemos reafirmar que, todas as nossas esperanças estão em Deus, que ama a verdade, e que está, incessantemente, buscando os verdadeiros adoradores.

Mais uma vez pedimos as orações de todos.

Adriana Santiago
Direção Executiva
Reuel Music e Editora

"O que segue a justiça e a bondade, achará a vida, a justiça e a honra" Provérbio 21.21

REPRODUZIDO NA ÍNTEGRA

Fonte: Novo site da cantora Cassiane On Line


Abaixo segue um comentário feito pelo jornalista Marcos Bin
do portal Universo Musical um pouco antes desse fato
entre a gravadora e a cantora na justiça.

A saída de Cassiane da MK, em si, não chega a ser novidade, porque os desentendimentos entre ambos já eram públicos desde 2005. Naquele ano, Cassiane lançou o CD Sementes da Fé depois de muita especulação. O estopim dos boatos teria sido a ausência da cantora no megaevento Canta Zona Sul, promovido pela MK. Na época, em entrevista para o Universo Musical, Cassiane me explicou que não comparecera porque já tinha outro evento agendado, o Clamor pela Paz, organizado pela Rede Melodia - emissora de rádio do mesmo grupo da gravadora concorrente Top Gospel. Ela resumiu o problema como “falta de comunicação”, mas confessou ter havido um certo constrangimento: “Como não tinha como fazer os dois (eventos), tive que cumprir meu compromisso. Eles (a MK) ficaram tristes principalmente por causa do comercial na televisão, que acabou passando na Globo. Eu não sabia que isso iria acontecer. (...) Aí surgiram os boatos – eu fui para todas as gravadoras ao mesmo tempo. Eu dizia na época: ‘estou na MK até quando Deus mandar'”, contou-me Cassiane, numa entrevista realizada em novembro de 2005, no Reuel Studio, que pertence ao marido da cantora, o produtor Jairinho Manhães. Se a separação era esperada, a forma como ela aconteceu foi, de certa forma, surpreendente. Falou-se muito que Cassiane, ao sair da MK, iria para a Central Gospel, gravadora dirigida por Silas Malafaia. A afinidade entre eles é grande, pois ambos são pastores da igreja Assembléia de Deus. Além disso, o CD De Criança para Criança, trabalho de estréia de Jayane, filha de Cassiane e Jairinho, foi lançado, em 2006, pela Central Gospel. Mas Cassiane preferiu o caminho da independência. Com Jairinho, montou o selo Reuel Music, também uma editora, e lançou, no início de dezembro passado, o CD Faça Diferença. Vai aqui um parênteses: como informa Elvis Tavares no site Efrata Music, este é o mesmo título de um CD da cantora adventista Tatiana Costa. É mais uma prova da falta de criatividade que permeia o mercado gospel, algo que já tive a oportunidade de comentar, algumas vezes, no Universo Musical. Mas este é um assunto para outra postagem. Mais um fato que merece destaque na briga Cassiane x MK é que a separação ocorreu de forma litigiosa. Novamente recorro ao meu amigo Elvis Tavares, que além de compositor, é advogado e, portanto, está inteirado sobre o mundo jurídico. No site da Efrata, ele informa que há na Justiça carioca duas ações referentes ao tema: uma no TJ da capital fluminense, onde a cantora questiona a gravadora, e a outra no fórum da Ilha do Governador, onde a gravadora questiona a cantora. Some-se a tudo isso o fato de que Cassiane era duplamente contratada da MK Music: como artista solo e como integrante da dupla Cassiane e Jairinho, que em junho do ano passado lançou o CD Falando de Amor pela gravadora de São Cristóvão. O último trabalho de Cassiane pela MK, sozinha, foi um álbum retrospectivo, o CD/DVD ao vivo 25 Anos de Muito Louvor, de 2006. Depois de tudo isso posto, vamos à pergunta do título: quem perde menos nessa separação? Na minha opinião, Cassiane. Ela tem quase 30 anos de uma carreira sólida e um público muito fiel, que certamente a acompanhará mesmo sem o grande poder de mídia da MK. E Cassiane tem uma série de exemplos de artistas que, antes dela, adotaram a independência com sucesso: Rose Nascimento, Ludmila Ferber, Marcos Goes, Álvaro Tito, todos donos de seus selos e muito longe de caírem no esquecimento popular. Talvez a pior conseqüência para Cassiane seja a possível supressão de seus discos das prateleiras das lojas, como já aconteceu com quem deixou a MK de forma, digamos, não amistosa. Vide o exemplo da banda Catedral, cujo CD 10 Anos ao Vivo no Imperator, lançado em 1997, está há anos fora de catálogo, embora a procura do público seja grande. A MK é uma grande gravadora, dona de uma estrutura digna de multinacional. Mas a saída de Cassiane – que certamente representará um baque nos cofres da companhia, ainda mais em tempos de recessão para o mercado da música – e a possibilidade de que o mesmo aconteça com outros artistas importantes, como há tempos vem sendo cogitado nos bastidores do mercado, pode ser o indício de que algumas mudanças internas são necessárias, sobretudo na filosofia da empresa. Uma proximidade maior com as demais gravadoras evangélicas seria um bom começo. Se isso realmente acontecer, não existirão perdedores.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Por que os discípulos estavam dispostos a

MORRER

O que levou os 12 discípulos a suportar
a perseguição e o martírio?


OS DOZE APÓSTOLOS
1. André - crucificado
2. Bartolomeu - surrado e depois crucificado

3. Tiago, filho de Alfeu - apedrejado até a morte

4. Tiago, filho de Zebedeu - decapitado

5. João - exilado por causa da sua fé; morreu por velhice

6. Judas (não o Iscariotes) - apedrejado até a morte

7. Mateus - perfurado com lanças até a morte

8. Pedro - crucificado de cabeça para baixo

9. Filipe - crucificado

10. Simão - crucificado

11. Tomás - perfurado com lanças até a morte

12. Matias - apedrejado até a morte

(fonte: Fox's Book of Martyrs)


Três dias após ser crucificado, Jesus não estava na gruta que foi seu sepulcro. Alguns dizem que os discípulos de Jesus roubaram o seu corpo. Se isso for verdade, por que eles morreriam por algo que eles sabiam que era mentira? Você morreria?

E o caso deles não foi um suicídio em massa, no qual se uniram numa encenação ilusória. Cada um deles deixou família e emprego, viajando para países distantes, pregando que Jesus morreu e ressuscitou. Se os discípulos estivessem inventando tudo, cada um deles escolheu morrer prematuramente por algo que eles sabiam que não era verdade. Isso não faz sentido.

O que realmente faz sentido são os fatos históricos. Mesmo enquanto eram torturados, os discípulos insistiram que eles, tal como centenas de outros judeus, tinham visto Jesus vivo. Quando alguns foram presos e ordenados a não falarem sobre a ressurreição de Jesus, eles responderam: "Não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido!"

Eles sabiam que Jesus tinha sido surrado, chicoteado, pregado em uma cruz para morrer numa exibição pública. Uma lança foi transpassada na lateral de seu corpo para confirmar a sua morte. Soldados romanos montaram guarda na frente no sepulcro porque Jesus tinha afirmado que três dias depois de ser crucificado, ele ressuscitaria dos mortos.

No terceiro dia, os guardas fugiram; uma rocha de duas toneladas que selava a entrada do sepulcro estava lá em cima numa ladeira e o corpo de Jesus tinha desaparecido. Dentro da gruta, Pedro e João viram os panos que envolviam Jesus ainda lá, vazios.

Depois disso, os discípulos viram Jesus vivo por várias vezes. Eles ainda tiveram longas conversas e comeram com ele -- depois de sua morte por crucificação. Estes discípulos chegaram ao momento de suas mortes proclamando sobre o que não tinham dúvida alguma -- que Jesus tinha ressuscitado dos mortos, provando que ele era tudo o que tinha declarado ser: o Filho de Deus.

Qual a sua opinião? Talvez você nunca precise morrer por causa do que crê sobre Jesus como eles morreram, mas você pode ter a mesma certeza que eles tiveram.

Fonte

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Jesus e o feminismo

Opiniões Feministas: Jesus era um advogado
do feminismo e dos direitos das mulheres.

Opiniões feministas têm freqüentemente criticado as diversas religiões devido à maneira como as mulheres são tratadas. E elas estão absolutamente certas. Ilustrações de abuso religioso podem ser citadas nos Estados Unidos, bem como internacionalmente. O que muitas opiniões feministas não levam em consideração é que Jesus teria sido um dos maiores aliados dos feministas.

Olhemos para a cultura do Oriente Médio, onde Jesus viveu. Rabinos judaicos iniciavam todos os encontros no templo com as seguintes palavras, "Bendito sejas Tu, Senhor, porque Tu não me fizeste mulher". As mulheres eram excluídas da vida religiosa e raramente lhes ensinavam a Torá em privacidade. Até que Jesus começou publicamente a incluir muitas mulheres como suas discípulas, o que enfurecia os líderes religiosos. Ele ensinou multidões de homens e mulheres, curou e, prontamente, operou muitos milagres tanto em meio aos homens quanto às mulheres.

Jesus também desafiou as leis sociais em relação a ambos os sexos. Naquele tempo, existia uma lei que permitia o marido divorciar-se da sua esposa por qualquer coisa, por exemplo, pelo fato do jantar não está pronto a tempo. Imagine a insegurança e a crueldade que essa lei trazia às mulheres. E, como você já deve prever, a esposa nunca poderia se divorciar do marido. Jesus, no entanto, anunciou que ambos, homens e mulheres, tinham o direito de se divorciar um do outro, mas somente em caso de adultério e mesmo assim ensinou que o divórcio, certamente, estava fora da maneira como Deus criou o casamento pra ser.

Outra lei social dos dias de Jesus era que a mulher que fosse pega em adultério deveria ser apedrejada até a morte. Ao homem, no entanto, não era reservado qualquer pena. Sabendo da maneira como Jesus tratava as mulheres com dignidade, eles queriam saber como Jesus lidaria com isso. Então, certo dia, vários homens arrastaram uma mulher, que foi pega na cama com um outro homem, que não seu marido, provavelmente um amigo deles, até Jesus. E desafiaram Jesus a consentir com o apedrejamento dela. Eles sabiam que tinham colocado Jesus contra a parede. Se ele desse perdão àquela mulher, ele seria um fraco e um inimigo da lei. Se Jesus a apedrejasse, eles confrontariam o tratamento respeitável com o qual Jesus tratava as mulheres e seus ensinamentos sobre misericórdia e perdão.

Jesus respondeu dizendo que se havia alguém naquela multidão que nunca havia pecado deveria jogar a primeira pedra na mulher. Provavelmente, não somente o que Jesus disse, mas também a sua presença que afetou a multidão. Um a um saiu daquele lugar. Jesus olhou pra mulher, que estava arrependida, e a perdoou completamente, como só de Deus poderia fazer.

O autor Philip Yancey comenta: "Para mulheres e outras pessoas oprimidas, Jesus virou de cabeça pra baixo a sabedoria da sua época. De acordo com o grande estudioso bíblico Walter Wink, Jesus violou as morais do seu tempo em todos os seus encontros com mulheres registrados nos quatro Evangelhos".

Faz sentido perceber que foram as mulheres que o amaram e ficaram aos pés da cruz de Cristo, enquanto que a maioria dos discípulos homens fugiram para salvar suas vidas. E foi a uma mulher para quem Jesus primeiro apareceu após ressuscitar da morte depois de sua crucificação. Isso é notável. A ressurreição de Cristo foi uma prova de tudo o que Jesus disse, quando se identificava como igual a Deus. Apesar das mulheres terem pouca influência na cultura daquela época, e nenhuma autoridade religiosa como alguém que falava sobre assuntos religiosos, Jesus deu a elas o papel de falar a outros sobre Sua ressurreição. Porquê? Talvez Jesus queria deixar bem claro que foi pelos pecados das mulheres e dos homens que ele morreu. Talvez Jesus queria que as mulheres e os homens soubessem que ele os oferece completo perdão e pode dá-los direção, paz e vida eterna.

(Para saber mais sobre como Jesus interagiu com as mulheres e o que ele disse sobre vida eterna, leia "João Capítulo 11" na Bíblia.)

Por Marilyn Adamson

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Por que acontecem coisas ruins?

SOFRIMENTO

Se Deus é tão bom, bem como Todo-poderoso, por que Ele não evita o sofrimento? Como devemos reagir quando acontecem coisas que não nos fazem sentido? Estes tópicos, que têm incomodado os homens durante séculos, não devem abalar nossa fé. A palavra de Deus fornece algumas respostas e sustenta poderosamente nossa fé mesmo quando algumas perguntas permanecem sem reposta.

O pecado do homem

Deus criou o homem à sua própria imagem (Gênesis 1:26). Isto não quer dizer que o homem se pareça fisicamente com Deus, pois ele não tem um corpo carnal (João 4:24; Lucas 24:39). O que significa é que o homem tem consciência racional e livre arbítrio para determinar seus próprios atos. Essa liberdade explica por que o sofrimento se originou. Não poderia Deus ter evitado que o homem pecasse? Certamente. Ele poderia ter criado robôs ou bonecos que recitassem, "Eu te amo", sempre que ele desse corda neles. Em vez disso, Deus preferiu criar os homens à sua imagem, com livre arbítrio. É logicamente impossível dar aos homens livre escolha e não lhes permitir decidir livremente. Mas não poderia Deus ter dado aos homens livre escolha e só eliminar as más conseqüências que resultassem dessas escolhas? Talvez, mas ainda é duvidoso que escolha sem conseqüência seja realmente autêntica. De qualquer modo, conseqüências sofridas são freqüentemente bênçãos. A sensação de dor quando tocamos um objeto quente ensina-nos a não tocarmos num fogão quente. Se não fosse sentida a dor, maiores danos certamente resultariam.

Boas pessoas

Mas por que pessoas boas, inocentes, sofrem? Algumas vezes pessoas boas erram e sofrem as conseqüências de seus pecados. Outras vezes elas sofrem por causa de erros cometidos por outras. E às vezes, elas sofrem porque vivem num mundo que foi amaldiçoado em conseqüência dos pecados da humanidade. Mas aqueles que amam a Deus podem sempre encontrar benefício no sofrimento: "Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28). Como pode o sofrimento ajudar os cristãos fiéis?

Castigo. A dor é uma grande ferramenta de ensino. Hebreus 12 revela que Deus disciplina os filhos que ele ama. Pais terrenos também disciplinam seus filhos porque os amam e querem exercitá-los no caminho certo. Em vez de nos ressentirmos contra a disciplina de Deus, devemos apreciar que ele tenha bastante cuidado para conosco a ponto de nos corrigir. "Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça" (Hebreus 12:11). O salmista reconheceu o valor do sofrimento em sua própria vida: "Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra... Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos" (Salmo 119:67,71).


Crescimento espiritual. O sofrimento ajuda os cristãos a ficarem mais fortes. Jó era um homem devoto, mas pela aflição ele "cresceu" e se tornou um servo de Deus mais forte e mais humilde. Assim como o ouro é purificado ao passar pelo fogo, assim um cristão é purificado e fortalecido quando passa pela aflição (1 Pedro 1:6-9). O que sai da fornalha é melhor do que o que nela entrou. Esse sofrimento, então, não é porque temos errado, mas porque podemos fazer melhor. O sofrimento nos ajuda espiritualmente de vários modos: Confiança. Paulo aprendeu a confiar mais em Deus por causa das circunstâncias perigosas (2 Coríntios 1:8-9). Experimentar tempos difíceis nos faz mais cônscios de nossa necessidade de Deus e assim desenvolvemos confiança nele, não em nós mesmos. Humildade. Deus deu a Paulo um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para impedi-lo de se exaltar (2 Coríntios 12:7-9). A arrogância invade sutilmente nossos corações; as aflições ajudam a resistir a esta tentação. Perspectiva. Deus quer que vivamos como peregrinos aqui, entendendo que o céu é o nosso verdadeiro lar (Colossenses 3:1-4; Filipenses 3:20). Mas quando as coisas vão bem para nós nesta vida, sentimo-nos em casa no mundo e deixamos de almejar estar com o Senhor. As aflições nos ajudam a visar a verdadeira meta.

O plano de Deus. Algumas vezes o sofrimento nos capacita a contribuirmos para o plano de Deus referente ao mundo. Jesus sofreu para ajudar os outros, sacrificando sua vida para reconciliar os homens com Deus. José sofreu para que sua família pudesse ser salva da fome (Gênesis 45:5-7; 50:20). A prisão de Paulo resultou surpreendentemente em maior progresso do evangelho (Filipenses 1:12-18), tanto porque lhe deu oportunidade para ensinar os guardas que estavam acorrentados a ele, como porque outros irmãos foram encorajados por sua atitude a pregarem a palavra mais ousadamente. Os sofrimentos de Paulo também o qualificaram para confortar outros que estavam sofrendo (2 Coríntios 1:3-5).

Lidando com o sofrimento

Há diversas coisas que ajudam na lida com o sofrimento:

Deus também sofre. Enquanto Deus olhava para seu Filho em angústia na cruz, ele sofria. Este sofrimento não era causado pela fraqueza de Deus. Não era como se Jesus tivesse esgotado todos os seus esconderijos e seus inimigos finalmente o tivessem apanhado e executado contra sua vontade. Não, Jesus entregou sua vida voluntariamente (João 10:17-18). Ele decidiu voltar ao mesmo lugar onde sabia que Judas poderia encontrá-Lo (João 18:1-2). Ele se recusou a chamar os anjos para que o salvassem, ainda que legiões deles estivessem à sua disposição (Mateus 26:53). Ele nada disse para se defender durante o julgamento, ainda que, se tivesse feito isso, sem dúvida teria escapado da cruz. Cristo sofreu porque decidiu sofrer. Sofreu porque nos amava. O fato que o Senhor sofre conosco nos assegura de sua compaixão e auxílio, e dá-nos forças para enfrentarmos nossas dificuldades (Hebreus 2:14-18; 4:14-16; 5:7-10).

Não sabemos todas as respostas. Muito sofrimento fica sem explicação. Jó passou seus dias implorando a Deus que lhe desse audiência e lhe explicasse porque sofria. Quando Deus finalmente apareceu, ele demonstrou que Jó não tinha capacidade nem para entender a resposta, muito menos para discutir com seu Criador. E no final, Jó aprendeu a confiar simplesmente em Deus. Algumas vezes o sofrimento que é inexplicável no momento, mais tarde é facilmente compreendido. Por que Deus permitiu que José fosse vendido como escravo e depois definhasse na prisão por manter sua pureza? Mais tarde o propósito ficou claro. Deus nunca prometeu que explicaria satisfatoriamente tudo o que acontece no mundo. Mas podemos confiar nele.

Paulo e seu espinho. A reação de Paulo quanto ao espinho em sua carne é um excelente modelo para se lidar com o sofrimento. Talvez Deus tenha deixado indefinida a natureza do espinho na carne de Paulo para que possamos usar esse modelo a fim de nos ajudar em qualquer tipo de sofrimento que enfrentamos. Observe como Paulo lidou com sua dificuldade: Œ Ele orou pela remoção do espinho três vezes. Certamente temos todo o direito de orar para que nossos sofrimentos sejam removidos.  Ele aceitou o fato que teria que viver com ele. Nem todas as orações são respondidas afirmativamente. Quando Jesus orou no jardim para que o cálice fosse afastado dele se fosse a vontade de Deus, não foi a vontade de Deus. Quando Deus diz não, precisamos aprender a aceitar sua resposta. Ž Ele procurou bênçãos no espinho e percebeu que isto o ajudava a evitar de se exaltar. O Deus que obra todas as coisas juntas para o bem daqueles que o amam não permitirá que soframos em vão. Precisamos simplesmente procurar as lições e as bênçãos em nossos sofrimentos.  Ele aprendeu a regozijar-se com "seu espinho". "Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Coríntios 12:10).

O sofrimento leva-nos a Deus.

O sofrimento, a conseqüência do mal, é um sinal do que seria a vida sem Deus. Dando-nos um vislumbre do tipo de mundo que haveria se Deus estivesse ausente, o sofrimento nos diz que precisamos de Deus. Certamente não queremos estar naquele lugar onde o mal reina soberanamente e onde Deus não está.

por Gary Fisher

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

UM GRANDE TESTEMUNHO

Soldado sobrevive a facada nas costas e
à queda de 20 metros de altura
Desculpe-me! As imagens são fortes, é verdade!
Mas é preciso publicá-las para mostrar o quanto Deus é
poderoso e misericordioso e tem um plano na vida de todos nós.

Douglas Cabral Souza, 22 anos, é um rapaz evangélico, membro da 2ª Igreja Batista de Vigário Geral, no Rio de Janeiro. Passou pelo vale da sombra da morte, mas foi resgatado pelo Senhor Jesus para que seu testemunho sirva de inspiração e mostrar que Deus não mudou e ainda faz milagres.

“Dia da Provação” foi a mensagem pregada no encerramento do Encontro dos Gideões Missionários em 2004, em que o pastor Marco assegura: “O que não acontece na vida de um cristão a mando de Deus, é com a permissão Dele. E o diabo só toca na sua vida quando Deus sabe que você vai vencer”. E Douglas venceu. O agressor, preso no quartel, enfrenta um Inquérito Policial Militar (IPM), ambos já foram acareados, mas ele nega que tenha sido o autor do crime – tentativa de assassinato. “Não tenho raiva dele”, afirma o jovem soldado. “Quando tudo isso acabar, quero falar do amor de Deus para ele e mostrar que, assim como eu fui salvo, ele também pode ser”, diz Douglas, que tem contado seu testemunho por onde passa. Abaixo, o relato de um verdadeiro “dia da provação”.
“Há aproximadamente oito meses, conheci o pastor Marco Feliciano assistindo ao vídeo de sua mensagem ‘Dia da Provação”. Fiquei muito impressionado e passei ver outras mensagens que pregou. Foi por meio dessas pregações que minha vida foi sendo modificada. Fui conhecendo o verdadeiro poder do Espírito Santo, pois sou de uma igreja tradicional e, como sabemos, não se fala muito sobre a ação do Espírito sobre a igreja.
No dia 12 de agosto do ano passado, assistia pela quinta vez à mensagem ‘Dia da Provação’ em que, nos minutos finais, o pastor pede para as pessoas perguntarem umas às outras: ‘Você está preparado para o dia da provação?’ E eu respondi: Sim, estou pronto para o dia provação! No dia seguinte, 13 de agosto, fui para o trabalho, um quartel das Forças Armadas, onde sirvo.
Por volta das 16h55, aproximou-se de meu posto de vigilância um cabo que também servia ali para fazer uma inspeção em nome do comandante do quartel. Assim que acabou de fazer a inspeção, mandou que eu retirasse o lixo que estava ao redor do posto. Ao abaixar-me, ele me acertou com um golpe nas costas; sem saber o que era, levantei-me e perguntei o que estava acontecendo. Assustado, pois esperava que não suportasse na dor, veio em minha direção. Para fugir, me joguei de uma encosta de uns vinte metros, onde há outro posto de vigilância, caindo nas escadas do quartel. Quando me levantei, percebi que o agressor estava me olhando, e disparei três vezes contra ele, mas escapou.
Coloquei a mão nas costas e senti algo cravado nelas, mas não sabia o que era. Tive de correr 400 metros para pedir ajuda, e chegou ao Corpo da Guarda, entreguei meu armamento (que em nenhum momento deixara), informei quem era o agressor e para onde havia evadido. Entrei na ambulância e fui para o hospital, falando com Deus que, se fosse hora de partir, eu iria, mas que gostaria de mais algum tempo aqui, pois queria casar, constituir família e exercer meu ministério, que é a Palavra.
Chegando ao Hospital da Força Aérea do Galeão, fui levado diretamente para a sala de cirurgia e perguntei se havia algum médio evangélico. Responderam que todos ali criam em Deus, e falei que era bom crer mesmo, pois só Ele poderia me livrar naquela hora. Após a cirurgia, um médico me disse: ‘Você deu muita sorte: a faca perfurou o pulmão e ficou a 3 milímetros da coronária, artéria que abastece o coração.” Respondi que não fora sorte, mas sim Deus que me salvara.
A partir daí foram só milagres e vitórias. Em dois meses já estava trabalhando, fui condecorado com uma medalha por bravura pelas mãos do comandante-geral e sou o único soldado da minha Força a possuí-la, pois somente suboficiais e comandantes a receberam. Minha carreira, que não estava garantida, hoje está. Este é o meu testemunho e digo que o pastor Marco Feliciano teve uma grande influência nesta mudança radical da minha vida. Que Deus abençoe a todos.”

Fonte

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

ISTO É RESULTADO DE UMA GRANDE UNIÃO

Amado irmão Valmir,

Respeito sua decisão em desconsiderar a votação, mas... sinceramente, eu não levei tão a sério a disputa que se desenrolava nos últimos dias. Não quero que pensem que usei de má-fé, pois não é essa a minha intenção.
Não quero, jamais!!! Magoar alguém. Quem quer que seja, onde quer que esteja.
Que Deus continue iluminando todos os que participam diretamente (associado) e indiretamente (internauta) da União de Blogueiros Evangélicos.

Quero muito agradecer aos amados irmãos pelo apoio recebido das igrejas Assembléia de Deus, Universal, Adventista, Batista, Presbiteriana, Deus É Amor aqui de Manaus, à Universal de Porto velho-RO, ao Grupo de Senhoras da Assembléia de Deus de Madureira, ao Grupo de Jovens da Restauração, ao irmão Eliseu Antônio Gomes, pela indicação, bem como alguns católicos e amigos, que manifestaram seu apoio votando no Post “Blog Desmente a Morte de Shirley Carvalhaes”. Agradeço de coração, ao União de Blogueiros Evangélicos (UBE), pela oportunidade e divulgação a mim dispensadas.
O boato sobre a “possível morte" da Shirley Carvalhaes suscitou uma pequena discussão.
Isto só vem comprovar que a irmã Shirley Carvalhaes é bastante querida. A votação também mostrou a indignação dos internautas evangélicos quanto às mentiras e boatos disseminados na Internet.
Foram muitas as manifestações de carinho que recebi durante este período.
Tenho certeza que este Blog caminha na direção certa e com um único objetivo:

Evangelizar e levar informação aos milhares de internautas.


Obrigada e Fiquem com Deus